sábado, 20 de junho de 2015

Resumo Siaparto

Achei super legal a sintese de Erica de Paula ( https://www.facebook.com/pages/%C3%89rica-de-Paula/666012166840808?fref=ts), por isso vou deixar aqui >>>>>


A cardiotocografia só deve ser utilizada em gestações de risco (Dr. Jorge Kuhn)
- Os obstetras brasileiros deveriam (saber) utilizar mais estratégias como gasometria, aminioinfusao, fórcipe e vácuo para reduzir as indicações de cesariana (Dr. Jorge Kuhn)
- A natureza não teria feito tantos bebês em posição pélvica a termo se não fossem sobreviver ao parto! 1/3 dos pélvicos não são diagnosticados antes do trabalho de parto, por isso é obrigação de todo profissional saber atender um parto pélvico! (Jane Evans)
- Um dos fatores que desencadeia o TP é o cortisol que o bebê envia para a placenta avisando que seu pulmão está maduro (Dr. Frank Lowen)
- O hormônio responsável pela preparação do colo, pelas contrações da fase latente do trabalho de parto e pela dilatação é a prostaglandina, que chega cerca de 1 a 2 dias antes do parto (por isso os inibidores de ocitocina para evitar parto prematuro em geral não adiantam)! (Dr. Frank Lowen)
- A ocitocina tem sua função sobretudo a partir de 8 cm e para a expulsão do bebê! A ocitocina liberada antes da hora (seja endógena ou sintética) pode ser responsável por uma parada de progressão do trabalho de parto, e a imersão em água quente pode corrigir essa distocia hormonal (se as contrações forem de ocitocina, o TP vai parar - o que é bom nesse caso. Se for de prostaglangina, vai apenas aliviar a dor. Ou seja, o banho também pode ser utilizado para diagnosticar)! (Dr. Frank Lowen)
- Alem dos hormônios, é necessário que existam os receptores desses hormônios, e por isso alguns partos não evoluem mesmo com boas contrações! É necessário esperar de 8 a 10 horas nesse caso. (Dr. Frank Lowen)
- Gestantes que se alimentam bem e controlam seu IMC (evitam doces, farinha branca, etc) tendem a ter partos mais rápidos, com menos dor e não passar muito da DPP (o excesso de glicose diminui os receptores dos hormônios do parto). Evitar esses alimentos 4 semanas antes da DPP. (Dr. Frank Lowen)
- A água (banho de imersão) no parto ajuda a normalizar o sistema nervoso, controlar a dor, regular os hormônios, melhorar a oxigenação, etc. (Cornelia Enning)
- A presença da doula no parto reduz em 50% as cesarianas, 25% o tempo do trabalho de parto, 60% a analgesia peridural, 40% o uso de ocitocina e 40% o fórceps! (Dr. Carlos Eduardo Martins - anestesista)
- A avaliação da progressao do trabalho de parto deve ser feita sobretudo pela rotação e descida do bebê, e não pela dilatação! (Gail Tully)
- A posição fetal nunca é aleatória! O bebê sempre vai se posicionar da melhor forma que ele encontrar diante das condições do espaço que ele tem. (Gail Tully)
- Um série de posturas para corrigir distócias relacionadas aos tecidos moles - músculos, ligamentos e fáscia. (Gail Tully)
- O teste de Apgar foi criado para avaliar o efeito da anestesia no bebê (Dr. Carlos Eduardo Martins - anestesista)
- Enquanto a dolantina atravessa a barreira placentária e tem uma meia vida de 60 horas no bebê, os bloqueios regionais passam pouca droga para o bebê. (Dr. Carlos Eduardo Martins)
- O bloqueio combinado (ráqui + peri) minimiza as falhas dos 2 métodos e junta a vantagem do cateter da peridural com a rapidez de efeito da ráqui. (Dr. Carlos Eduardo Martins)
- Embora a ACOG recomende analgesia apenas a partir de 4/5 cm, alguns estudos demonstram que a analgesia precoce no primeiro estágio pode até mesmo diminuir o seu tempo de duração, sem aumentar o risco de cesariana. (Dr. Carlos Eduardo Martins)
- As evidências são inconclusivas sobre se a analgesia aumenta a chance de parto instrumental (provavelmente sim), mas é fato que aumenta a duração do período expulsivo! (Dr. Carlos Eduardo Martins)
- Manobras para resolver distócias no parto pélvico (Dr. Frank Lowen)
- Não há consenso na literatura sobre bolsa rota! Apenas sabemos que uma conduta ativa (indução) diminui o risco de infecção materna e internação do bebê em UTI (com pouca diferença dos resultados, e sem consenso sobre o tempo de BR). O manejo expectante só pode ser feito na ausência de fatores de risco (ausência de infecção e sangramento, apresentação cefálica, ausência de EGB positivo, gestação múltipla, etc). (Dra. Carla Polido)
- Um show de aula para comunicação de maus resultados (Dra Roxana e Claudia Garcia, Eleonora de Moraes e Alexandre Coimbra)

 Mais imagens: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.957127564339114.1073741866.178058242246054&type=3

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