A Organização Mundial
de Saúde recomenda que o profissional de saúde intervenha no nascimento de uma
criança somente quando realmente necessário. A recomendação das organizações
internacionais de um número mínimo de intervenções durante o parto tem
explicações.
A evolução do “parto
cirúrgico” (procedimento cirúrgico), foi um grande avanço para a medicina
obstétrica, reduzindo, em um primeiro momento, drasticamente as complicações
relacionadas com o parto, além da mortalidade materna e neonatal. Essa redução
deve-se, principalmente, ao fato que,
antes da popularização da cesariana, as mulheres com gestações de alto risco
não apresentavam opções de parto que reduzissem as complicações e a
mortalidade.
Entretanto, atualmente,
diversas pesquisas têm mostrado que taxas de cesariana superiores a 15% a 20%
não resultam em redução das complicações e da mortalidade materna e neonatal e,
ao contrário, podem estar associadas a resultados prejudiciais tanto para a mãe
como para o bebê (no brasil passamos dos 52%, problema de saúde pública). Ao
contrário do que se pensa, as mortes maternas em cesarianas as taxas de
mortalidade materna são quatro a cinco vezes maiores que em partos vaginais. O
que se verifica é que mesmo em gestantes saudáveis, de baixo-risco, a cesariana
eletiva, realizada antes do início do trabalho de parto, sem indicação médica
definida, está associada com o aumento do risco materno e neonatal.
Existem indicações
absolutas mais tradicionais são: desproporção céfalo-pélvica (quando a cabeça
do bebê é maior do que a passagem da mãe) que só se sabe na hora do parto;
hemorragias no final da gestação; ocorrência de doenças hipertensivas na mãe
específicas da gravidez; sofrimento
fetal (precisa realizar exame para comprovar, não no “olhometro”).
A ocorrência de diabete gestacional, ruptura
prematura da bolsa e bebê com trabalho de parto prolongado são consideradas
indicações relativas para a cesariana. Também considero bebê transverso, pois
no TP ele pode virar. Apesar das indicações de benefícios do parto vaginal para
a mulher e o bebê, salvo as indicações absolutas ,mulheres escolhem por
desconhecimento e pela falsa sensação de segurança fornecida pela cesariana.
Leitura complementar:
http://estudamelania.blogspot.com.br/2012/08/indicacoes-reais-e-ficticias-de.html
Livros:
A Cesariana - Michel Odent
Parto Normal
ou Cesárea? O que toda mulher deve saber (e homem também) - Simone G. Diniz
e Ana C. Duarte
OBS: Até a pior posição do parto ( "posição ginecológica") é melhor que a cesárea.
ResponderExcluirEssa posição ginecologica é o terror , se ja é ruim ficar assim durante a gravidez, imagina na hora do parto -_- rsrs
ResponderExcluiradorei o blog, hehehehe