Achei super legal a sintese de Erica de Paula ( https://www.facebook.com/pages/%C3%89rica-de-Paula/666012166840808?fref=ts), por isso vou deixar aqui >>>>>
A cardiotocografia só deve ser utilizada em gestações de risco (Dr. Jorge Kuhn)
- Os obstetras brasileiros deveriam (saber) utilizar mais estratégias
como gasometria, aminioinfusao, fórcipe e vácuo para reduzir as
indicações de cesariana (Dr. Jorge Kuhn)
- A natureza não teria
feito tantos bebês em posição pélvica a termo se não fossem sobreviver
ao parto! 1/3 dos pélvicos não são diagnosticados antes do trabalho de
parto, por isso é obrigação de todo profissional saber atender um parto
pélvico! (Jane Evans)
- Um dos fatores que desencadeia o TP é o
cortisol que o bebê envia para a placenta avisando que seu pulmão está
maduro (Dr. Frank Lowen)
- O hormônio responsável pela preparação
do colo, pelas contrações da fase latente do trabalho de parto e pela
dilatação é a prostaglandina, que chega cerca de 1 a 2 dias antes do
parto (por isso os inibidores de ocitocina para evitar parto prematuro
em geral não adiantam)! (Dr. Frank Lowen)
- A ocitocina tem sua
função sobretudo a partir de 8 cm e para a expulsão do bebê! A ocitocina
liberada antes da hora (seja endógena ou sintética) pode ser
responsável por uma parada de progressão do trabalho de parto, e a
imersão em água quente pode corrigir essa distocia hormonal (se as
contrações forem de ocitocina, o TP vai parar - o que é bom nesse caso.
Se for de prostaglangina, vai apenas aliviar a dor. Ou seja, o banho
também pode ser utilizado para diagnosticar)! (Dr. Frank Lowen)
-
Alem dos hormônios, é necessário que existam os receptores desses
hormônios, e por isso alguns partos não evoluem mesmo com boas
contrações! É necessário esperar de 8 a 10 horas nesse caso. (Dr. Frank
Lowen)
- Gestantes que se alimentam bem e controlam seu IMC
(evitam doces, farinha branca, etc) tendem a ter partos mais rápidos,
com menos dor e não passar muito da DPP (o excesso de glicose diminui os
receptores dos hormônios do parto). Evitar esses alimentos 4 semanas
antes da DPP. (Dr. Frank Lowen)
- A água (banho de imersão) no
parto ajuda a normalizar o sistema nervoso, controlar a dor, regular os
hormônios, melhorar a oxigenação, etc. (Cornelia Enning)
- A
presença da doula no parto reduz em 50% as cesarianas, 25% o tempo do
trabalho de parto, 60% a analgesia peridural, 40% o uso de ocitocina e
40% o fórceps! (Dr. Carlos Eduardo Martins - anestesista)
- A
avaliação da progressao do trabalho de parto deve ser feita sobretudo
pela rotação e descida do bebê, e não pela dilatação! (Gail Tully)
- A posição fetal nunca é aleatória! O bebê sempre vai se posicionar da
melhor forma que ele encontrar diante das condições do espaço que ele
tem. (Gail Tully)
- Um série de posturas para corrigir distócias relacionadas aos tecidos moles - músculos, ligamentos e fáscia. (Gail Tully)
- O teste de Apgar foi criado para avaliar o efeito da anestesia no bebê (Dr. Carlos Eduardo Martins - anestesista)
- Enquanto a dolantina atravessa a barreira placentária e tem uma meia
vida de 60 horas no bebê, os bloqueios regionais passam pouca droga para
o bebê. (Dr. Carlos Eduardo Martins)
- O bloqueio combinado
(ráqui + peri) minimiza as falhas dos 2 métodos e junta a vantagem do
cateter da peridural com a rapidez de efeito da ráqui. (Dr. Carlos
Eduardo Martins)
- Embora a ACOG recomende analgesia apenas a
partir de 4/5 cm, alguns estudos demonstram que a analgesia precoce no
primeiro estágio pode até mesmo diminuir o seu tempo de duração, sem
aumentar o risco de cesariana. (Dr. Carlos Eduardo Martins)
- As
evidências são inconclusivas sobre se a analgesia aumenta a chance de
parto instrumental (provavelmente sim), mas é fato que aumenta a duração
do período expulsivo! (Dr. Carlos Eduardo Martins)
- Manobras para resolver distócias no parto pélvico (Dr. Frank Lowen)
- Não há consenso na literatura sobre bolsa rota! Apenas sabemos que
uma conduta ativa (indução) diminui o risco de infecção materna e
internação do bebê em UTI (com pouca diferença dos resultados, e sem
consenso sobre o tempo de BR). O manejo expectante só pode ser feito na
ausência de fatores de risco (ausência de infecção e sangramento,
apresentação cefálica, ausência de EGB positivo, gestação múltipla,
etc). (Dra. Carla Polido)
- Um show de aula para comunicação de maus resultados (Dra Roxana e Claudia Garcia, Eleonora de Moraes e Alexandre Coimbra)
Mais imagens: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.957127564339114.1073741866.178058242246054&type=3
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